José Enokibara (Poeta, livreiro e amigo dos imortais)

José Enokibara


1 – Enokibara, como começou sua paixão pelos livros? A maneira como você fala sobre os livros é encantadora.

Tudo teve início meu tio, com o cinema e os gibis. Eu li o Pimentinha com um fôlego só, antes de estar na escola, e daí fui encontrando amigos que admiravam os livros, fui ouvindo música, aconteceu tudo muito natural.

2 – Seus olhos brilham quando você declama um poema. Você desperta uma aura de misticismo e ganha admiração. Como isso acontece na sua opinião íntima?

Acho que é porque nasci sob o signo da poesia. Nasci em 13 de maio. Maio é o mês de Tagore. Quando eu declamo, eu me entrego, eu amo poesia e vivo em estado de poesia há muitos e muitos e muitos anos, respirar é poesia, no início era o verbo.

3 – Você também é autor de livros. Qual o rumo da sua trajetória? Dedicar-se profissionalmente ou levar a vida como “deixa a vida me levar, vida leva eu”?

Eu acho meio fracos meus primeiros livros, mas agora com o amadurecimento eu posso lançar trabalhos melhores. Com relação a vida é isso mesmo. E deixo tudo sob direção da mãe divina, deixo a vida me levar sim.

4 – Como você enxerga um possível fomento à leitura entre os jovens que hoje estão mais inclinados para seus dispositivos eletrônicos do que para a literatura?

Neste momento eu acho que o jovem está se voltando para a beleza, para a arte e para a poesia. Você vê os movimentos de periferia também, os cinemas lotados. Eu estou otimista.

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